Não me
esconda estas lágrimas
por que
ainda estão molhadas
do azul das
ondas entreabertas.
E a cor que
me incendeia é a mesma dos teus olhos
que me
acusam do que eu nunca senti,
que me
falam do que eu jamais vivi.
E quando as
tuas lágrimas se fundem em oceano
de medos, sentidos,
desejos, arquejos,
é quando realmente
eu tenho medo
E deixo
transbordar,
sem demora,
a vida
Que me diz como
não se deve amar
mas deixa
de ensinar
tudo aquilo
que preciso saber sobre o amor
Que é tão raro e tão fraco
e cuja graça perdura
florindo no amanhecer londrino.
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