A noite clara se fez turva em sua presença
e seu sorriso derramou o pranto
seu olhar espalhou o espanto
e seu toque estremeceu o canto
da moça que trajava o manto.
Ele então pediu licença
e beijou-lhe os lábios brandos
cravou-lhe os dentes brancos
na pele alva, aos solavancos
e ela cedeu aos seus comandos.
(Sangue)
Debaixo da carne tensa,
tremia ela de revolta
e o vampiro à sua escolta
bebia o sangue à sua volta.
A noite, agora tensa,
o viu sumir pela porta.
E o frio que corta,
acolheu a moça morta.
(Exangue)
2 comentários:
Muito bom! Excelente! Bjs corujas
Ótimo!
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