Não me olhe desse jeito
olhar de quem vê defeito
tire esse olhar de mim
não me processe assim
Porque eu sou frágil
e seu julgo ágil
de primeira me condena
da fraqueza não tem pena
Não me olhe desse jeito
de quem tem direito
sobre o meu amor
e de me causar dor
Porque eu errei sim
e errar está em mim
você já fez igual
o amor é o nosso mal
Não me olhe desse jeito
de quem pede desculpa
lhe retiro toda a culpa
vá e me rasgue o peito
Porque sou fácil de impressionar
mereço um bom castigo
que você brigue comigo
e deixe de me amar
(Mas porque eu não sou
fácil de esquecer
vou te fazer sofrer
essa certeza eu lhe dou
Me absolva em seu coração
lhe prometo só amor
dorme e esquece dessa dor
me dê, Amor, o seu perdão)
sábado, 9 de fevereiro de 2013
sábado, 26 de janeiro de 2013
Saudade II
19/01/2013
Parti
E parti-me
Em mil pedaços
Um para cada lágrima
que ousar desmanchar o seu sorriso
Parti
E parti-me
Em mil pedaços
Um para cada lágrima
que ousar desmanchar o seu sorriso
Saudade I
19/01/2013
Olhe bem, amor
Tem pena de mim
Chorando, sozinha
Toda noite agora é assim
Desde que partiu
Não tenho mais sossego
Partiu tão bem meu coração
Da solidão eu tenho medo
Olhe bem, amor
Tenha pena do meu pranto
Por você eu sofro e sofro
Meu amor, te quero tanto
Volte logo, amor
E prometo ser só sua
Amá-lo sempre e sempre
Te prometo: serei sua
Olhe bem, amor
Tem pena de mim
Chorando, sozinha
Toda noite agora é assim
Desde que partiu
Não tenho mais sossego
Partiu tão bem meu coração
Da solidão eu tenho medo
Olhe bem, amor
Tenha pena do meu pranto
Por você eu sofro e sofro
Meu amor, te quero tanto
Volte logo, amor
E prometo ser só sua
Amá-lo sempre e sempre
Te prometo: serei sua
sábado, 15 de dezembro de 2012
Resoluções de ano novo
Acho que nunca escrevi uma resolução de ano novo. Já estabeleci metas para certos períodos do ano, mas nunca consegui cumprir. Fazer dieta, ir à praia todo verão, ler todos os livros da minha estante, escrever um romance... metas que até hoje não consegui cumprir, mas ainda dá tempo. E talvez ainda dê tempo pra eu cumprir com as minhas resoluções pro ano que vem, que são basicamente formas de consertar os top dez erros que cometi nos anos passados. Mesmo que o mundo acabe na sexta-feira que vem, acho que vale um esforço de tentar mudar.
1. Falar mais pelo telefone do que pela internet. Dane-se a praticidade e a economia de gastos. Pra manter os laços é preciso contato, se não visual e físico, que seja ao menos sonoro.
2. Perguntar se errei em vez de esperar que me apontem o erro. Se alguém não for o primeiro a falar, só vai existir o silêncio.
3. Pedir desculpas, mesmo quando achar que não tive culpa. A gente às vezes magoa mesmo sem querer e um pedido de desculpas pode salvar amizades.
4. Estabelecer limites e não ultrapassá-los. Isso serve pra qualquer coisa. Interprete como quiser.
5. Agir em vez de esperar que ajam. Novamente, alguém tem que começar a se mover, e se ninguém ao redor está fazendo isso, quem tem que fazer é você.
6. Correr atrás do que é importante. Se deixar passar, vai ser tarde demais e ninguém vai ter pena de você.
7. Não ter pena de mim mesma. Autopiedade não combina com autoconfiança.
8. Ser mais confiante. Nos outros, no mundo, e em mim, também.
9. Valorizar os meus esforços e conquistas. Ter um pouco de orgulho nessas horas não machuca ninguém.
10. Sorrir mais. Se ninguém morreu ou ficou doente, não falta dinheiro, tenho amor da família e dos amigos, tenho saúde, sou livre, faço o que eu gosto e consigo me divertir, não tenho motivos suficientes pra ser triste.
domingo, 11 de novembro de 2012
Algo a dizer
O maior medo de um escritor é não ter mais o que dizer. Histórias
podem sempre existir, mas é preciso saber como contá-las e o que se quer dizer
com elas. Que ideia comunicar. Um escritor que perde essa capacidade deixa de
ser relevante. Passa a falar sobre o nada. Não me leve a mal, há muitos que
escrevem sobre o nada. Ou sobre o tudo. Mas escrevem com propriedade, com um propósito,
com algo para dizer. Uma reflexão, uma crítica, o que seja. Sabem por que estão
escrevendo, sabem aonde querem chegar. Eu, por exemplo, já não sei.
Sinto que mal comecei a escrever e já perdi o que ia falar. Às vezes sinto
que não tenho nada a dizer. Nadinha de nada sobre nada. Como se tivesse perdido a capacidade de
me comunicar, não só pela escrita, mas pela fala também. Quase já não abro a
boca para falar com alguém, e quando abro, é com uma sensação de desconhecimento. As
palavras me saem estranhas. Como se não me pertencessem. Como se fossem signos
de uma língua estrangeira que eu não sei pronunciar, ou não sei o significado. Falo
e não sei o que quero falar. Escrevo e não sei o que quero escrever. As palavras
tornaram-se minhas inimigas. Zombam de mim na folha branca, escondem-se em
dicionários. Tento tirar algum sentido delas, forçá-las a significar alguma
coisa no meu texto. Mas elas me traem. Me enganam. Subvertem minha escrita e
riem do meu esforço por fazer sentido. Me fazem de bobo.
Eu queria dizer alguma coisa quando comecei esse texto. Mas já
esqueci.
As palavras fugiram de mim.
De novo.
segunda-feira, 11 de junho de 2012
Eterna namorada
Nem parecia
que os anos haviam passado
e que seu rosto tinha mudado
- Seu doce sorriso permanecia
Ela ainda sabia
de cor e salteado
o repertório do fado
e os versos que ele dizia
Ele se lembrava
do primeiro beijo na branca mão
e do roubado no portão
que ele ainda desejava
Nem precisava
ela ter dito 'não':
'sim' dizia seu coração
e era o que bastava
Ela conhecia
os segredos do amado
como as linhas do bordado
e nela o amor ainda vivia
Ele ainda amava
sua eterna namorada
Que após trinta anos de casada
risonha e bela continuava
que os anos haviam passado
e que seu rosto tinha mudado
- Seu doce sorriso permanecia
Ela ainda sabia
de cor e salteado
o repertório do fado
e os versos que ele dizia
Ele se lembrava
do primeiro beijo na branca mão
e do roubado no portão
que ele ainda desejava
Nem precisava
ela ter dito 'não':
'sim' dizia seu coração
e era o que bastava
Ela conhecia
os segredos do amado
como as linhas do bordado
e nela o amor ainda vivia
Ele ainda amava
sua eterna namorada
Que após trinta anos de casada
risonha e bela continuava
terça-feira, 8 de maio de 2012
Belo Horizonte
O mar aos meus pés
Montanhas no horizonte
E o vento que chega
Soprando seu nome
Me levam pra longe
Pra outro recanto
Pra outro horizonte
Sem mar ou areia
Sem canto de sereia
Mas tão belo quanto
E onde mora quem amo:
Você.
A saudade não mata
Nem recolhe o pranto
Mas mantém vivo o sonho
De um outro viver:
Viver de amor
E junto a você
Meu bem querer
Mon bien-aimé
Da manhã ao anoitecer
Sonho conosco
Em nosso belo horizonte
Juntos a viver.
Montanhas no horizonte
E o vento que chega
Soprando seu nome
Me levam pra longe
Pra outro recanto
Pra outro horizonte
Sem mar ou areia
Sem canto de sereia
Mas tão belo quanto
E onde mora quem amo:
Você.
A saudade não mata
Nem recolhe o pranto
Mas mantém vivo o sonho
De um outro viver:
Viver de amor
E junto a você
Meu bem querer
Mon bien-aimé
Da manhã ao anoitecer
Sonho conosco
Em nosso belo horizonte
Juntos a viver.
quinta-feira, 19 de abril de 2012
Love can be easy,
when you free yourself from misery
But it can be hard
if you don't give voice to your heart
Love can set you free
if you just relax and let it be
But if you don't give yourself a break
you're in the way to making big mistakes
Take it easy, little girl
it's not the end of the world
lay back, watch the stars above
and finally give a chance to love
when you free yourself from misery
But it can be hard
if you don't give voice to your heart
Love can set you free
if you just relax and let it be
But if you don't give yourself a break
you're in the way to making big mistakes
Take it easy, little girl
it's not the end of the world
lay back, watch the stars above
and finally give a chance to love
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