terça-feira, 27 de dezembro de 2011
Sonhos
Florence + The Machine
All alone
It was always there you see
And even on my own
It was always standing next to me
I can see is coming from the edge of the room
Creeping in the streetlight
Holding my hand in the pear grove
Can you see it coming now?
Oh - i think i'm breaking down again
Oh - i think i'm breaking down
All alone
Even when i was a child
I've always known
That it was something to be frightened of
I can see is coming from the edge of the room
Creeping in the streetlight
Holding my hand in the pear grove
Can you see it coming now?
Oh - i think i'm breaking down again
Oh - i think i'm breaking down
All alone on the edge of sleep
My old, familiar friend
Comes and lies down next to me
And i can see it coming from the edge of the room
Smiling in the streetlight
Even with my eyes shut tight
I still see him coming now
Oh - i think i'm breaking down again
Oh - i think i'm breaking down again
Oh - i think i'm breaking down again
Oh - i think i'm breaking down
http://www.youtube.com/watch?v=a3Fra65q74c
quarta-feira, 21 de dezembro de 2011
quinta-feira, 8 de dezembro de 2011
Sozinho
isso não me surpreende
Mesmo em seus braços
não me sinto contente
Em meio a toda essa gente
Minha apatia é de dar dó
Desejo seu abraço
E passo outra noite só
Quero estar contigo
mas te afasto sempre que posso
não tenho mais um amigo
com minha tristeza os sufoco
Só o que tenho é o meu amor
mas descubro que amo errado
Quero você a meu lado
mas assim só te causo dor
Sem saber dar amor,
não mereço qualquer carinho
quando aprender a te dar valor
talvez não fique mais sozinho
Amar pra mim
era fugir da solidão
e negar a tristeza
Mas vejo que não é assim
a gente ama é pra ter certeza,
nem que seja um pinguinho
de estarmos completamente
sozinhos.
sexta-feira, 2 de dezembro de 2011
sexta-feira, 25 de novembro de 2011
Bela Adormecida
mas é no sonho que quero ficar
Depois da triste despedida
é so lá que posso te encontrar
A vida me chama pro mundo
mas nele pouca coisa me agrada
Queria dormir um sono profundo
sentir seu abraço, mais nada
Quisera eu viver de sonhos
habitar um mundo de pura beleza
Mas meus pensamentos sem ti são medonhos
Me afogo em tamanha tristeza
Quero-te novamente ao meu lado
Volte, fique comigo
Te farei sentir tão amado
Nunca mais estará sem abrigo
Se voltares, te prometo
guardarei-te todos os meus beijos
Por ti, me derreto
satisfarei todos os teus desejos
Mas, se não vieres
terei muito a lamentar
Continuarei aqui, a sonhar
esperando quem venha me despertar
23/11/2011
sexta-feira, 11 de novembro de 2011
Poema pra te ter
Em todo lugar evoco sua lembrança
Por ti o sentimento é grande
E se não te tenho choro como criança
Queria ter-te sob a chuva doce
Ou numa praia de ondas calmas
Fosse como fosse,
queria o teu riso me alegrando a alma
Acaba com a minha dor
Vem realizar meu desejo
Dou-te todo o meu amor
Em troca de teu doce beijo
Encontro ao acaso
Poema de Nostalgia
onde pessoas me eram amigas
e não faziam sentido as brigas
Quisera eu ser o que era antes
viva e alegre, sempre falante
sem medo daquilo que vinha adiante
Pudera eu voltar ao passado
e mudar tudo o que fiz de errado
E, mesmo com tudo consertado,
teria eu de fato mudado?
Quisera eu voltar atrás
mas sei que o que foi não volta mais
É estranho, o que o tempo faz:
nos deixa saudosos demais
Agora, porém, não adianta mais lembrar
Meus tempos de glória não vão voltar
Sou outra, agora, e isso preciso encarar
Quisera eu ser mais feliz
Talvez mais dona do meu nariz
e não me arrepender de tudo o que fiz
Posso apenas desejar
não brigar mais comigo
E tentar aceitar
um futuro desconhecido
Calo-me, enfim
com seu doce "meu bem"
Prometo me amar, sim
se você o fizer também
segunda-feira, 31 de outubro de 2011
O tempo passa ? Não passa - C.D.A.
quinta-feira, 20 de outubro de 2011
19/10/2011
que a sua presença durará
em minha memória,
retomando
em pensamento
toda a glória
do momento
anterior ao fim
da nossa história
quinta-feira, 13 de outubro de 2011
Quantos
pelas lentes dos seus olhos?
quantas vidas se estendem
nas manhãs dos seus abraços?
quantos braços tem o amor
quando me envolve em seus compassos?
quantos sons compõem a música
do seu sorriso adormecido?
quantos sonhos se espalham
no seu andar distraído?
quantos passos cabem dentro
da distância que nos separa?
quantos espaços são preenchidos
quando seu beijo me cala?
quantos beijos são necessários
para fazer passar a dor?
quantos risos são indispensáveis
pra colorir o meu humor?
São perguntas que me faço
quando em você fico a pensar
enquanto espero seu chamado
para me ensinar a cantar
sobre os amores que são como pássaros
e os pássaros que são como flores,
e sobre as flores que margeiam o caminho
pro meu coração cheio de espinhos.
Não me deixe a esperar
sozinha com meu canto
porque se demorar
o canto vira pranto
E não vão mais importar
todos esses quantos
só um vai me importunar:
quanto tempo vai levar
até você vir me salvar?
segunda-feira, 10 de outubro de 2011
A mosca
terça-feira, 4 de outubro de 2011
Inspiração
- ter papel e caneta sempre à mão
- estar em contato com elementos inspiradores (natureza, música, livros, sentimentos, etc.)
- ter a mente aberta para que entrem toda a sorte de pensamentos
Aí então é capaz que uma inspiração se faça presente, mas raramente ela vem materializada diante de nós. É como um enigma que temos que decifrar. Como manifestá-la é a pergunta mais problemática. Já perdi muitas inspirações por não conseguir decifrar o modo que deveria utilizá-la. Senti o sopro artístico sobre mim, senti que algo de bom sairia se meus dedos se pusessem a escrever. Mas no mesmo instante perdi todas as palavras que conhecia e não soube como expressar a inspiração que me dominara. Aos poucos, sem meio em que pudesse se materializar, vi a energia criativa se esvaindo, indo embora para outro canto, para outro artista mais bem preparado.
E quem não sente não escreve.
segunda-feira, 5 de setembro de 2011
Inspirações num fim de tarde de segunda-feira
te esquecer
se tudo em mim
lembra você?
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Não me queixo não
que quando bate a solidão
tenho os dois pés no chão
Mas quando a noite cai
e com ela o silêncio vem
tudo em mim se desfaz
não me sinto mais
ninguém.
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Não quero lembrar
o que não vivemos
tampouco o tanto
que sofremos.
Só quero guardar
em minha lembrança
seu doce riso de
criança
E gravar bem nítido
em minha memória
o seu olhar
que ainda me apavora
sexta-feira, 19 de agosto de 2011
Palavrinhas
Mas eu gosto assim, de trocarmos bilhetinhos secretos, supostamente anônimos, sem nunca falar sobre eles, mesmo quando estamos a sós, no pátio do colégio, só observando as nuvens. Gosto muito de você, e acho que nem desconfia.
Mas eu gosto assim.
sexta-feira, 12 de agosto de 2011
Desejos Engarrafados
desejados
com carinho
em silêncio
bem guardados
enterrados
lá no fundo
bem junto
de outros fados.
E depois de
engarrafados
passam a ser
reprimidos
retraídos
esquecidos
para sempre
para sempre
esquecidos.
Mas um dia
a tampa
abre
e de
dentro
da garrafa...
Impressões
Passando de ônibus pelo aterro, detive meu olhar em uma certa árvore na esquina da rua do Russel, na Glória. Há algumas semanas, lembro de ter visto suas folhas amarelas cobrirem o gramado verde. Agora seus galhos compridos e altos ostentavam uma quantidade infinita de frutos vermelhos e amarelos, vistosos e inalcançáveis. Lindos frutos que não sei nomear, não sou muito entendida de botânica. Mas como eu gostaria de ter uma câmera em mãos naquele momento, que fosse pequena e bem simples, só para registrar todas as belezas que encontro nesse mundo cheio de surpresas.
Naquele momento que durou menos de um minuto, eu só tinha meus olhos e palavras para descrever o fascínio que aquela árvore, seus frutos, o céu, as nuvens, a lua que já aparecia, o mar - azul, imenso, convidando para um mergulho - exerceram sobre mim naquele fim de tardede um simples dia de agosto.
Acho que se todos os dias fossem belos como esse, eu poderia morrer de suspirar...
11/08/2011
sábado, 30 de julho de 2011
sexta-feira, 29 de julho de 2011
Nuvens
domingo, 24 de julho de 2011
terça-feira, 19 de julho de 2011
Devaneio Sísmico
Inspiração devaneada em conjunto com Thiago Sabb, do blog: http://paradoxosismico.blogspot.com/
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E naquelas nuvens alaranjadas, quase sentia o sabor artificial daquela bala que comíamos no colégio. O gosto da sua boca no primeiro beijo.
Que gosto doce teriam aquelas nuvens, e tão macias como o seu abraço naquela tarde ensolarada, sentados na grama, olhando o céu
Com toda aquela cor, nem lembrava a cor do céu ou da grama e tampouco do sol. Só lembrava a cor da sua pele, branca, em que se concentram todas as cores. Da sua boca, não há como esquecer, pois era a mesma que tomava conta das suas maçãs quando eu lhe roubava mil beijos.
Quanto ao perfume que se desprendia de seu pescoço– melhor que o aroma da grama recém-cortada ou da terra pela chuva lavada–, este era o cheiro que se impregnava em meus cabelos, no meu travesseiro, e do qual eu não queria me livrar jamais.
Hoje, vejo que éramos só crianças –com sentimentos adultos– e que talvez muitos adultos nunca sentiram, quiçá sentirão algum dia. O mais puro, honesto, e ao contrário do poeta, o sentimento que não existia ciúmes, não para nós.
No céu, agora, vejo as mesmas nuvens alaranjadas daquela tarde, mas o momento é outro, tão distante da beleza que foi um dia. O céu que está acima de mim pode ser o mesmo acima de você, mas o chão sem dúvida não é o mesmo, e eu já não ando pela mesma grama que costumávamos nos deitar.
Mas a noite, ainda consigo sentir o seu cheiro no travesseiro, dos dezoito aos trinta. As vezes me pego em um devaneio ou outro, tentando imaginar como seriam nossos frutos. Imagino que seriam de laranja. Doce como a sua boca naquele nosso primeiro beijo.
por Luiza Leite e Thiago Sabb
domingo, 10 de julho de 2011
Janela
sexta-feira, 1 de julho de 2011
devaneio secreto
sexta-feira, 24 de junho de 2011
Uma saudade que não tem tamanho, que não se justifica.
Porque não é saudade de um tempo que passou,
mas de um tempo que nem existiu.
E machuca saber que não dá mais.
Te levo comigo todos os dias
te lembro sempre que posso
pra não esquecer que fez parte da minha vida
mesmo que eu não tenha feito parte da sua.
E machuca saber que não dá mais.
Machuca demais.
domingo, 19 de junho de 2011
Soneto XLIV
posto que de dois modos é a vida,
a palavra é uma asa do silêncio,
o fogo tem uma metade de frio.
Eu te amo para começar a amar-te,
para recomeçar o infinito
e para não deixar de amar-te nunca:
por isso não te amo todavia.
Te amo e não te amo como se tivesse
em minhas mãos as chaves da fortuna
e um incerto destino desditoso.
Meu amor tem duas vidas para amar-te.
Por isso te amo quando não te amo
e por isso te amo quando te amo
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*Cem Sonetos de Amor - Pablo Neruda
sexta-feira, 10 de junho de 2011
quinta-feira, 2 de junho de 2011
Internet (ou You've Got Mail)
Telefone
sábado, 28 de maio de 2011
Passarinho
Não sabia que gente a gente não prendia na gaiola.
Agora voa, voa longe, lá pro céu
cantar suas dores seus amores
suas poesias
noutro canto
em outra vida
Que a minha eu vivo aqui mesmo
até chegar a hora
de voar e me ir embora
pro seu lado, uma outra vez
Segredo
quinta-feira, 26 de maio de 2011
Desencontro
você quer ir pra fora
E quando eu chego
você já foi embora
Se eu me atraso
você chega na hora
E quando eu chego
você já foi embora
Eu corro atrás
e você nem dá bola
E quando eu chego
você já foi embora
Mas no final do dia
se você demora...
Quando chega,
eu já fui embora
(25/05/2011)
segunda-feira, 23 de maio de 2011
Um outro alguém
no fundo da mente turva
dizendo que o seu bem
está no fim daquela curva
Tem sempre um outro alguém
do outro lado da rua
pra lembrar que o seu bem
pode não estar na sua
Mas talvez no fim da curva
do outro lado da rua
esteja um novo alguém
querendo ser seu novo bem
sábado, 21 de maio de 2011
Antes do fim do mundo
Não é por não querer mostrar que escondo o que sinto
É por não saber o que sinto que escondo das minhas meninas.
Sempre vou lembrar daquela noite com o vinho tinto
Mesmo depois que tudo acabar, sei que o tempo vai continuar
E a realidade se confundirá com o sonho como num copo de absinto
Será que você sabe que depois de tudo ainda vou te amar?
No fim a gente perde o medo de dizer o que sequer foi pensado
Tem gente que sai dessa vida sem nunca ter amado
Se é verdade ou falácia dizer que te amo, não sei, prefiro arriscar
Portanto, não se preocupe com meus olhos tristonhos, querido
E eu não me preocupo com o seu medo de sonhar
Espero que depois que tudo isso acabar
A gente possa olhar o tempo e dizer: valeu a pena ter vivido
sexta-feira, 20 de maio de 2011
Ósculo furtado
Um beijo significa tudo e tão pouco ao mesmo tempo.
Envolve tantas questões que interpretá-lo faz perder o sentido original.
Mas pra quê serve um beijo, afinal?
segunda-feira, 16 de maio de 2011
sábado, 14 de maio de 2011
Ultimato
domingo, 8 de maio de 2011
Matemática dos sentimentos
tristeza + solidão = depressão
solidão + amor = tristeza
amor - tristeza = felicidade
paixão + felicidade = amor
paixão + tristeza + solidão = inspiração
quinta-feira, 28 de abril de 2011
Fantasmas II
Fantasmas
Linha cruzada
segunda-feira, 18 de abril de 2011
Fugas
Alice escapole para a toca do coelho
Adormecida cai num sono profundo
Sereia foge do mar
Uma princesa se põe a cantar.
Eu fujo para o meu mundo particular.
(uns dizem que é cor-de-rosa, já penso que está mais para cinza)
Ouço música
Leio livro
Escrevo poesia
E sonho.
Escapo para a ficção das minhas vidas inventadas.
E fico lá.
Até acordar. (mas um dia não precisarei mais)
quarta-feira, 13 de abril de 2011
Observação
segunda-feira, 11 de abril de 2011
A Outra
domingo, 3 de abril de 2011
uma noite qualquer
terça-feira, 29 de março de 2011
Adormecida
domingo, 27 de março de 2011
Remake sentimental
que me deixa sem jeito
esse me olhar e rir
de saber o que estou pensando
Saudade do seu beijo
quase sem defeito
sempre assim, fugaz
nunca sei se estou sonhando
~.~
Penso se você pensa em mim
de que jeito será que lembra de mim
Talvez como a garota que sonha demais
e esquece que viver é mais.
Quarta de Chuvas
Alegrias, tristezas, desejos.
A água abençoava os festejos.
E os beijos.
Na quarta-feira a chuva continuou:
Restos de fantasia escorreram pelas ruas.
Goles de cerveja se perderam sobre as mesas.
E oportunidades se acumularam nos bueiros entupidos.
A Chave
sexta-feira, 4 de março de 2011
Amores de Carnaval
Pierrôt para Colombina:
Doce menina
dos gestos de fada
do olhar que ilumina
a noite estrelada
Querida bailarina
da beleza aflorada
que dissipa a neblina
com sua voz encantada
Minha Colombina,
não seja malvada
teimosa menina
você é minha amada
Esqueça as palhaçadas
daquele arlequim
Venha reinar, minha fada
no coração do meu jardim
Ass.: Pierrôt
Colombina para Arlequim:
Perto de tudo o que existe,
meu amor nem é tão grande assim
chega a ser pequenino e triste
o sentimento que carrego em mim.
Perto de tudo o que existe,
a solidão nem é tão ruim
porque amar você consiste
em tê-lo bem longe de mim.
Perto de tudo o que existe,
nem parece distante o fim
dessa dor, que persiste,
em matar você em mim.
Mas não pense que existe
para mim outro arlequim
no máximo um pierrôt, que insiste,
em provar seu amor por mim
mas acho que ele desiste
se você voltar pra mim.
Ass.: Colombina
Arlequim para Pierrôt:
Caro Pierrôt,
Não posso mais esconder.
Preciso de você.
Vamos esquecer Colombina,
aquela ingrata menina
e fugir para longe,
além do horizonte.
Você sabe que quer.
Amo você.
Ass.: Arlequim.
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Moral (?): O amor nos tempos modernos é mais difícil que qualquer história de Romeu e Julieta.
Noite fria
e seu sorriso derramou o pranto
seu olhar espalhou o espanto
e seu toque estremeceu o canto
da moça que trajava o manto.
Ele então pediu licença
e beijou-lhe os lábios brandos
cravou-lhe os dentes brancos
na pele alva, aos solavancos
e ela cedeu aos seus comandos.
(Sangue)
Debaixo da carne tensa,
tremia ela de revolta
e o vampiro à sua escolta
bebia o sangue à sua volta.
A noite, agora tensa,
o viu sumir pela porta.
E o frio que corta,
acolheu a moça morta.
(Exangue)
terça-feira, 1 de março de 2011
Loba II
derramo seu sangue na praça.
Beijo-lhe os olhos de pavor,
rasgo sua carne com ardor.
E quando te encontro às traças,
choro em seu peito desgraças.
(Acordo com os dentes na caça;
escorrem as lágrimas de terror)
A lua matou meu amor.
A faca cessou minha dor.
quarta-feira, 23 de fevereiro de 2011
Melhor não pensar
Me dá um frio,
arrepio,
alergia,
tique,
urticária,
chilique
e uma vontade louca de te ver passar...
Longe,
bem longe,
no horizonte,
sem fim,
distante,
de mim.
domingo, 20 de fevereiro de 2011
Domingo
nesse domingo de chuva,
é ganhar as ruas,
cair em seus braços,
me afogar em seus beijos
e me perder em seus passos.
Mas lá fora faz sol.
sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011
Esperando o carnaval
Mal posso esperar pra te abraçar,
quando o carnaval chegar.
Será que ainda tens a mesma vontade?
de me beijar e me agarrar,
de não soltar?
Nunca mais te vi passar
nos blocos dessa vida louca
mas guardo sua voz rouca,
do bonde a me gritar:
"Quando o carnaval chegar, quando o carnaval chegar!"
Desde então foram tantos,
não consulta os calendários?
Festejei os aniversários
do nosso amor, aos prantos
De novo o carnaval vai chegar,
e eu aqui, esperando você voltar.
Mas amor, cansei de esperar.
Estou deixando meu bloco passar.
domingo, 13 de fevereiro de 2011
Como esquecer
Duas músicas que se completam
Você Já me Esqueceu
Fernanda Takai
Vem,
Você bem sabe que aqui é o seu lugar
E, sem você, consigo apenas compreender
Que sua ausência faz a noite se alongar
Vem,
Há tanta coisa que eu preciso lhe dizer
Quando o desejo que me queima se acalmar
Preciso de você para viver
É noite, amor
E o frio entrou no quarto que foi seu e meu
Pela janela aberta onde eu me debrucei
Na espera inútil e você não apareceu
Você já me esqueceu
E eu não vejo um jeito de fazer você lembrar
De tantas vezes que eu ouvi você dizer
Que eu era tudo pra você
Você já me esqueceu
E a madrugada fria agora vem dizer
Que eu já não passo de nada pra você
Você já me esqueceu
Você já me esqueceu
Você já me esqueceu
É noite, amor
E o frio entrou no quarto que foi seu e meu
Pela janela aberta onde eu me debrucei
Na espera inútil e você não apareceu
Você já me esqueceu
E eu não vejo um jeito de fazer você lembrar
De tantas vezes que eu ouvi você dizer
Que eu era tudo pra você
Você já me esqueceu
E a madrugada fria agora vem dizer
Que eu já não passo de nada pra você
Você já me esqueceu
Você já me esqueceu
Você já me esqueceu
Você não veio amor
Você já me esqueceu.
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Você Não Me Ensinou A Te Esquecer
Caetano Veloso
Não vejo mais você faz tanto tempo
Que vontade que eu sinto
De olhar em seus olhos, ganhar seus abraços
É verdade, eu não minto
E nesse desespero em que me vejo
Já cheguei a tal ponto
De me trocar diversas vezes por você
Só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando me encontrar
E nesse desepero em que me vejo
já cheguei a tal ponto
de me trocar diversas vezes por você
só pra ver se te encontro
Você bem que podia perdoar
E só mais uma vez me aceitar
Prometo agora vou fazer por onde nunca mais perdê-la
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
e te querendo eu vou tentando te encontrar
Vou me perdendo
Buscando em outros braços seus abraços
Perdido no vazio de outros passos
Do abismo em que você se retirou
E me atirou e me deixou aqui sozinho
Agora, que faço eu da vida sem você?
Você não me ensinou a te esquecer
Você só me ensinou a te querer
E te querendo eu vou tentando me encontrar
sábado, 5 de fevereiro de 2011
Pedaços (de mim)
................................................................
A noite é grande e eu sou pequena, mas em seus braços sou do tamanho do mundo.
Ou
A noite é grande e eu sou pequena, mas por você, tudo vale a pena.
................................................................
Em meio às palavras
proferidas aos berros,
no meio dos carros,
sobre as mesas de ferro,
Em meio às bebidas
nos copos consumidas,
na mesa de bar,
na beira do mar
O silêncio reina
na complascência
de um sorriso perdido
no fundo do Rio
................................................................
E o que eu teimo em dizer
não tem nada a ver com você,
é só o medo falando por mim,
me fazendo assim,
tão difícil de ler
quarta-feira, 2 de fevereiro de 2011
Expediente
Quando deu o fim do expediente, abriu a janela e saiu voando, de volta pra casa.
domingo, 30 de janeiro de 2011
Verão em Cores
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
Circo
Ela era tudo e ele era nada naquele circo. Quase não existia. Seu riso há muito se fora. E no rosto do velho palhaço, só tristeza havia.
O que ele não sabia, é que ela também não sorria. Dançava no picadeiro, fazia mil piruetas. Mas em seu coração, muita solidão sentia.
"Sou só um pobre vagabundo", ele pensava. Mal sabia que de longe, ela sonhava, que um vagabundo a amava.
Ele um dia foi palhaço. Ela era a bailarina do circo. Ele nunca foi rico. Ela nunca ganhou um abraço.
E quando numa noite o circo pegou fogo, os dois se olharam no meio das chamas. Deram-se as mãos e fugiram das flamas. Longe, enfim sorriram. E deram fim a seus dramas.
segunda-feira, 10 de janeiro de 2011
Arquivo: Livros lidos de 2007 a 2010
Sou meio compulsiva por organização e catalogação. Desde 2007, quando comecei a fazer provas de Enem e eles sempre perguntavam no questionário sócio-econômico quantos livros você lia por ano, tive curiosidade de saber qual era a minha marca. E continuei fazendo listas, pois sou meio avoada, mas não gosto de esquecer que livros eu já li e quais ainda faltam. Porque dos livros que li na infância, grande parte já esqueci, e tem alguns que eu gostava da biblioteca do colégio, mas nem lembro dos autores ou dos títulos.
E dá pra ver que desde o meu segundo ano do Ensino Médio o número de livros lidos foi diminuindo. Queria voltar a ser a leitora que eu era aos 17.
2007:
- Lucíola – José de Alencar
- Emma – Jane Austen
- O Diabo Veste Prada – Lauren Weisberger
- A Princesa Na Balada – Meg Cabot
- A Garota Americana – Meg Cabot
- Orgulho e Preconceito – Jane Austen
- O Primo Basílio – Eça de Queirós
- Garoto Encontra Garota – Meg Cabot
- Dom Casmurro – Machado de Assis
- O Cortiço – Aluísio Azevedo
- We – Robert A. Johnson
- A palavra Mágica (poesias) – Carlos Drummond de Andrade
- Menina das Estrelas - Ziraldo
- A Princesa No Limite – Meg Cabot
- Avalon High – Meg Cabot
- Água Para Elefantes – Sara Gruen
- A Menina Que Roubava Livros – Markus Zusak
- Harry Potter e as Relíquias da Morte – J.K Rowling
- A Moreninha (relido) – Joaquim Manuel de Macedo
- O Presente da Princesa – Meg Cabot
2008:
1. Lolita – Vladimir Nabokov
2. Contos Sobre Tela – Vários autores
3. She – Robert A. Johnson
4. He – Robert A. Johnson
5. Alice no País do Espelho – Lewis Carrol
6. O Caçador de Pipas – Khaled Hosseini
7. A Coleira do Cão (contos) – Rubem Fonseca
8. Luísa – Maria Adelaide Amaral
9. Princesa Mia – Meg Cabot
10. A Rainha da Fofoca – Meg Cabot
11. Cantiga de Ninar – Chuck Palahniuk
12. Próprio Amor (poesias) – Marco Plácido
13. Crepúsculo – Stephenie Meyer
2009:
1. Lua Nova – Stephenie Meyer
2. O Grande Gatsby – F. Scott Fitzgerald
3. Crônica de uma Namorada – Zélia Gattai
4. Amor de Verão – Nora Roberts
5. Todo Garoto Tem – Meg Cabot
6. Eclipse – Stephenie Meyer
7. Amanhecer – Stephenie Meyer
8. Avalon High: Coroação vol.1 – Meg Cabot
9. Sorte ou Azar? – Meg Cabot
10. Os Sertões – Euclides da Cunha – desisti no meio
11. Princesa Para Sempre – Meg Cabot
12. A Doçura do Mundo - Thrity Umrigar
13. O Diário de Bridget Jones – Helen Fielding
14. A Rosa do Inverno – Patricia (Meg) Cabot
15. O Dia do Curinga – Jostein Gaarder
16. O Garoto da casa ao lado – Meg Cabot *relido
2010:
1. Do seu coração partido (contos) – Marina Colasanti
2. Com certeza tenho amor (contos) – Marina Colasanti
3. Persuasão – Jane Austen
4. Aventuras de Alice no País das Maravilhas/Através do Espelho e o que Alice encontrou lá – Lewis Carrol
5. Memórias de Uma Gueixa – Arthur Golden
6. Clarice na Cabeceira (contos selecionados) – Clarice Lispector
7. Morro dos Ventos Uivantes – Emily Brontë
8. Doze Reis e a Moça no Labirinto do Rei – Marina Colasanti
9. Ela Foi Até o Fim – Meg Cabot
10. Memórias Inventadas: As Infâncias de Manoel de Barros
Livros de férias
Just Like a Woman - Bob Dylan
Nobody feels any pain
Tonight as I stand inside the rain
Ev'rybody knows
That Baby's got new clothes
But lately I see her ribbons and her bows
Have fallen from her curls.
She takes just like a woman, yes, she does
She makes love just like a woman, yes, she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl.
Queen Mary, she's my friend
Yes, I believe I'll go see her again
Nobody has to guess
that Baby can't be blessed
Till she finally sees that she's like all the rest
With her fog, her amphetamine and her pearls.
She takes just like a woman, yes
She makes love just like a woman, yes, she does
And she aches just like a woman
But she breaks just like a little girl.
It was raining from the first
And I was dying of thirst
So I came in here
And your long-time curse hurts
But what's worse
Is this pain in here
I can't stay in here
Ain't it clear that?
I just can't fit
Yes, I believe it's time for us to quit
When we meet again
Introduced as friends
Please don't let on that you knew me when
I was hungry and it was your world.
Ah, you fake just like a woman, yes, you do
You make love just like a woman, yes, you do
Then you ache just like a woman
But you break just like a little girl.
domingo, 9 de janeiro de 2011
Com a paixão vem a dor
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Do Sétimo Andar - Los Hermanos
Fiz aquele anúncio e ninguém viu
Pus em quase todo lugar
a foto mais bonita que eu fiz,
você olhando pra mim
Alto aqui do sétimo andar
longe, eu via você
e a luz desperdiçada de manhã
num copo de café
Deus sabe o que quis foi te proteger
do perigo maior, que é você
E eu sei que parece o que não se diz
o seu caso é o tempo passar
Quem fala é o doutor
Parece que foi ontem, eu fiz
aquele chá de habu
pra te curar da tosse do chulé
pra te botar de pé
E foi difícil ter que te levar
àquele lugar
Como é que hoje se diz?
Você não quis ficar
Os poucos que viram você aqui
me disseram que mal você não faz
E se eu numa esquina qualquer te vir
será que você vai fugir?
Se você for, eu vou correr
Se for, eu vou.