terça-feira, 1 de março de 2011

Loba II

Bebo o vinho na taça,
derramo seu sangue na praça.

Beijo-lhe os olhos de pavor,
rasgo sua carne com ardor.

E quando te encontro às traças,
choro em seu peito desgraças.

(Acordo com os dentes na caça;
escorrem as lágrimas de terror)

A lua matou meu amor.
A faca cessou minha dor.

Um comentário:

Anônimo disse...

Quanto mais te leio, mais te amo... Tem muito de mim em você...
Isso me deixa feliz!
MaLu